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Foto:  Facebook

 

 MÁRIO DIRCEU DE AZEVEDO
( BRASIL – MINAS GERAIS )

 

Cristina, MG.

Dr. Mario Dirceu Azevedo, homem de grande honestidade e caráter  esteve à frente da Comarca de Cristina por muito tempo.  Faleceu em 9 de agosto de 2017.  

 

PÉRGULA LITERÁRIA VI.  6º. Concurso Nacional de Poesias “Poeta Nuno Álvaro Pereira.”         Valença: Editora Valença, 2004.  202 p. 
Ex. biblioteca de Antonio Miranda
[ POESIAS DE AMOR ]

 

SAUDADE DO TEU BEIJO

Minha noite é escura e não tem lua
E o sol se esvai na névoa do poente...
É minh´alma tristonha e já doente,
Que tem saudade da carícia tua.

Meu pranto vai fingindo docemente,
Pela encosta da vida triste e crua...
É minha face pálida e dormente,
Que tem saudade da carícia tua.

No quarto frio e triste deste Norte
Até nos móveis o palor da morte
Traz o álgido clarão do seu desejo...

Choro lágrimas frias neste pranto,
Que embala minha vida em acalanto
Para morrer com saudade do teu beijo;.

 

                ÚLTIMO SONETO

      
Quando o outono chegara, enevoado,
       As folhas tristes cairão sem vida
       Sobre a relva do campo devastado,
       Até o retorno da estação florida!

       Quando chegar abril, meu olhar cansado
       Verterá triste lágrima dorida
       Que, de saudade, cairá perdida
       Na tristonha lembrança do passado.

       Atropelado, e, no caixão de flores,
       A sala cheia de tristeza e dores
       Esta morto o meu querido neto!

       Mude-se a lei de Deus para conter:
       Que os netinhos jamais possam morrer!
       Minha voz emudece no soneto!



PROFANAÇÃO

                           
...il canti dal mio cuor ai colti, é vero...
                                   Ma i fiori, ohimé!
Non li raccoglierai...
                                   Chi li raccoglie i fiori in cimitero?
                                                                        
(Stecchetti)

 

Esvanece outubro, triste, enevoado
Véspera de finado!...
De longe, o filho, com a alma contristada,
Vem depor ao pé da sepultura
A flor mais pura,
À memória da mãe idolatrada.

Plange o sino o triste canto
Véspera do pranto...
Suspira, em prece, o pai extremoso:
Plaza a Deus que fossem repartidas
As rosas mais sentidas
Para um fim mais glorioso!...

Ouvi-lhe de Deus a augusta prece,
Que entristece...
E as rosas puras, orvalhadas
Foram separadas,
Com ternuras
Aos pés das duas sepulturas?!

Que mãos criminosas,
Mãos impuras
Colheria as rosas
Aos pés das sepulturas?!...

      

*
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Página publicada em janeiro de 2024.

                                   

 

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